a.venturas...

mas não julgueis vós que é só ronha! não senhores! mr. a., ao reparar que o seu autoclismo teimava em pingar, como engenheiro de altíssimo gabarito resolve dar aquele toque estratégico na bóia que bloqueia a entrada de água. resultado: uma bóia partida! :S
mas mr. a. não desanima assim... oh não... engenheiro que é engenheiro sabe resolver os seus problemas! e lá vai o débil a., polar apertado até aos dentes, no seu a. mobile em dia de chuva ao... aki... essa instituição onde me senti um perfeito... amador... (é o pior insulto que qualquer respeitável curioso chefe de família e exímio executante do bric-à-brac pode chamar a um tipo como eu - deviam ter visto o ar desolado dos funcionários a quem pedi ajuda...).
lá fui eu... bóia nova na mão a pensar: sou mesmo bom, caramba!
chegado a casa, depois de inundar a casa de banho e quase ter furado o tecto falso com um jacto de água, deito mão à obra. alicate, chave inglesa, outro alicate, chave de fendas. o número de peças no chão foi aumentando, já nem sabia que peças pertenciam a que bóia... enfim... resumindo a estória, consegui escavacar o que havia e o que não havia. a situação era quase pior que a inicial... (o quase é nitidamente para tentar não denegrir muito a minha imagem. a situação era caótica!)
peguei no meu orgulho e só não o enfiei cano abaixo por razões óbvias. volto a sair à rua, ultra encasacado, a perguntar a quem passasse se conhecia um canalizador nas redondezas. logo a primeira pessoa indicou-me um ao virar da esquina que se deslocou a minha casa, olhou com desaprovação o cenário instalado, e em menos de 10 minutos deu conta do recado. :S
só consegui mandar a boca: "pois... depois de eu o cansar é mais fácil!". ele fitou-me com um olhar sério e apresentou-me a conta.