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17.9.07
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10.9.07
7.9.07
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para não faltar à minha palavra, cá vai a estorinha prometida.
era uma vez um jovem rapaz muito muito bonito, inteligente, charmoso, etc., etc. que para o caso pouco importa…. o dito rapaz andava por demais atarefado com os seu novos afazeres. já não tinha tempo para nada e, mesmo terminando com diversas actividades, até então exercidas sem problemas de maior, nada se passava no sentido de alterar a situação.
o nosso petiz era muito pedagogo e como medida auto-imposta assumiu que deixaria o instrumento principal do seu trabalho, um livro preto cheio de botõezinhos com umas coisas desenhadas em cada um, bem longe de casa. a casa era para descansar… ou, pelo menos, não era para lavourar! (ressentia-se o diário que mantinha na grande rede, web log como lhe chamavam os duendes irlandeses de quem era amigo, mas sem livro não conseguia escrever ou colar imagens…)
pormenores a saber: o livrinho preto era um livrinho mágico. todas as semanas ele perguntava ao nosso herói: “ò tu que és tão belo e formoso, não queres que te guarde tudo o que aqui escreveste, todas as contas que fizeste e todos os momentos que aqui guardaste num sítio bem seguro?” referia-se a uma bolacha fantástica, bem fina, em tons de metal, e furada como uma rosquilha da “ti gusta” do pp. mas o jovem rapaz, na excitação de toda a sua juventude e de toda a confiança de super-homem, também característica da idade, em que nada o atingiria, dizia-lhe sempre “!lembrar mais tarde!”.
e assim se passava. a vida decorria sem grandes acontecimentos dignos de escrita, no contexto em que nos encontramos. todas as semanas, inalteradamente, o livrinho mágico repetia o ritual e recebia sempre a mesma resposta desconcertada, como quem insinuava, “!?não te tinha dito já?!”.
certo dia, ao chegar ao esconderijo secreto onde deixava o seu livro mágico, o rapaz parou, perdeu a cor, e ficou ali, parado a contemplar, contemplar o vazio. o livrinho não estava já lá… “deve ter voado pela janela”, pensou o rapaz, com os seus olhinhos fofos de bambi virados para as portadas com ar de que tinham sido violentadas…
sentou-se. estava penosamente só. sentado nas pedras vermelhas e grandes, olhar perdido nas duas cores de maçãs. todos os outros estavam de férias… e tinham levado os seus livrinhos com eles, e os que não levaram também não os viram desaparecer…
para além de todo as contas que tinha agora que repetir, de todas as notas que agora já não se lembraria, de todos as preciosidades guardadas e vividas que ficavam agora sem registo físico ficava um gigante arrependimento por todas as vezes que tinha respondido seca e negativamente as seu livrinho.
nesta altura, o rapaz o rapaz lembrou se uma frase sábia que ouviu em tempos, num contexto muito parecido com o que agora vivia, e que muito o impressionou, ficou guardada num lugar bem protegido precisamente para esta ocasião… para lhe rasgar de novo um sorriso...
“que bela oportunidade para começar de novo”
era uma vez um jovem rapaz muito muito bonito, inteligente, charmoso, etc., etc. que para o caso pouco importa…. o dito rapaz andava por demais atarefado com os seu novos afazeres. já não tinha tempo para nada e, mesmo terminando com diversas actividades, até então exercidas sem problemas de maior, nada se passava no sentido de alterar a situação.
o nosso petiz era muito pedagogo e como medida auto-imposta assumiu que deixaria o instrumento principal do seu trabalho, um livro preto cheio de botõezinhos com umas coisas desenhadas em cada um, bem longe de casa. a casa era para descansar… ou, pelo menos, não era para lavourar! (ressentia-se o diário que mantinha na grande rede, web log como lhe chamavam os duendes irlandeses de quem era amigo, mas sem livro não conseguia escrever ou colar imagens…)
pormenores a saber: o livrinho preto era um livrinho mágico. todas as semanas ele perguntava ao nosso herói: “ò tu que és tão belo e formoso, não queres que te guarde tudo o que aqui escreveste, todas as contas que fizeste e todos os momentos que aqui guardaste num sítio bem seguro?” referia-se a uma bolacha fantástica, bem fina, em tons de metal, e furada como uma rosquilha da “ti gusta” do pp. mas o jovem rapaz, na excitação de toda a sua juventude e de toda a confiança de super-homem, também característica da idade, em que nada o atingiria, dizia-lhe sempre “!lembrar mais tarde!”.
e assim se passava. a vida decorria sem grandes acontecimentos dignos de escrita, no contexto em que nos encontramos. todas as semanas, inalteradamente, o livrinho mágico repetia o ritual e recebia sempre a mesma resposta desconcertada, como quem insinuava, “!?não te tinha dito já?!”.
certo dia, ao chegar ao esconderijo secreto onde deixava o seu livro mágico, o rapaz parou, perdeu a cor, e ficou ali, parado a contemplar, contemplar o vazio. o livrinho não estava já lá… “deve ter voado pela janela”, pensou o rapaz, com os seus olhinhos fofos de bambi virados para as portadas com ar de que tinham sido violentadas…
sentou-se. estava penosamente só. sentado nas pedras vermelhas e grandes, olhar perdido nas duas cores de maçãs. todos os outros estavam de férias… e tinham levado os seus livrinhos com eles, e os que não levaram também não os viram desaparecer…
para além de todo as contas que tinha agora que repetir, de todas as notas que agora já não se lembraria, de todos as preciosidades guardadas e vividas que ficavam agora sem registo físico ficava um gigante arrependimento por todas as vezes que tinha respondido seca e negativamente as seu livrinho.
nesta altura, o rapaz o rapaz lembrou se uma frase sábia que ouviu em tempos, num contexto muito parecido com o que agora vivia, e que muito o impressionou, ficou guardada num lugar bem protegido precisamente para esta ocasião… para lhe rasgar de novo um sorriso...
“que bela oportunidade para começar de novo”
réveiller...
hoje acordei com esta música...
durante uns instantes não percebi se estava a sonhar ou se era mesmo verdade. depois, apercebendo-me que estava, de facto, mesmo a tocar, interrogava-me que fada teria descoberto que era exactamente aquela música que eu queria ouvir.
a realidade de andar a passar tempo demais acordado pode explicar muitas destas bizarras questões mas o certo é que, até conseguir mesmo abrir a pestana, acordei num verdadeiro país das maravilhas... (nem faltou a alice...)
cheio cheio de doces recordações!
durante uns instantes não percebi se estava a sonhar ou se era mesmo verdade. depois, apercebendo-me que estava, de facto, mesmo a tocar, interrogava-me que fada teria descoberto que era exactamente aquela música que eu queria ouvir.
a realidade de andar a passar tempo demais acordado pode explicar muitas destas bizarras questões mas o certo é que, até conseguir mesmo abrir a pestana, acordei num verdadeiro país das maravilhas... (nem faltou a alice...)
cheio cheio de doces recordações!